Quando ser dois é ser meio.
E as horas de espera duram sempre o dobro.
O muito é sempre muito pouco.
Se dar por inteiro para ser sempre a metade de qualquer coisa.
sábado, 25 de agosto de 2012
domingo, 12 de agosto de 2012
Crítica à poesia obsoleta
Vou escrever um poema bobinho.
Desses com rimas, métricas,
flores, amores e passarinhos.
Mas vou escrever apenas um.
Talvez ganhe um concurso,
mas não terá sentido nenhum.
Desses com rimas, métricas,
flores, amores e passarinhos.
Mas vou escrever apenas um.
Talvez ganhe um concurso,
mas não terá sentido nenhum.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Antes de ser Formiga
Os gestos, a fala... a verdade e a pureza... eram tão livres na infância.
Mas tudo o que era bonitinho, se torna maluquice com o passar do tempo.
Quando aquela rua era minha e eu mandava ladrilhar,
tudo era possível!
Eu era o herói que quisesse ser
e também o bandido - por que não?
E as nuvens eram só massinha de modelar.
As frutas - todas! - eram colhidas no pé. Eu não tinha medo de altura.
E tinha tanto medo que eu não tinha.
Do ócio nasciam as mais complexas questões filosóficas.
Todos os segredos do universo ainda estavam frescos na memória.
E sempre havia tempo para observar as formigas. Naquela época,
eu ainda não sabia que me tornaria uma delas. Vida de formiga... Aff! Coisa mais chata!
Mas tudo o que era bonitinho, se torna maluquice com o passar do tempo.
Quando aquela rua era minha e eu mandava ladrilhar,
tudo era possível!
Eu era o herói que quisesse ser
e também o bandido - por que não?
E as nuvens eram só massinha de modelar.
As frutas - todas! - eram colhidas no pé. Eu não tinha medo de altura.
E tinha tanto medo que eu não tinha.
Do ócio nasciam as mais complexas questões filosóficas.
Todos os segredos do universo ainda estavam frescos na memória.
E sempre havia tempo para observar as formigas. Naquela época,
eu ainda não sabia que me tornaria uma delas. Vida de formiga... Aff! Coisa mais chata!
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